A praça

Sentada aqui, no meio da praça, cheia de pessoas que nunca vi, achei um objeto familiar. As bolas coloridas. Nossa! Quantas cores... parece um tela! Um parque de diversões das tintas, onde todas podem se misturar sem regras, sem vigias.

Lembrei de como era gostoso brincar com aquela bola gigante. Correr, correr, cair, ralar o joelho e POTF encostou no espinho e estourou! Ichi... não tem mais dinheiro! Brinca com a do seu irmão que ele te empresta!

É... dizem que é de pequenino que a gente aprende a gostar das coisas, né? Deve ser por isso que gosto do meu irmão até hoje, um companheiro e tanto... com o seu jeito paciente e calmo que irrita... mas sinto falta dele...

Mas lá vai a bola. Um mundo delas, cada uma maior do que a outra. Será que ainda sei brincar com esse brinquedo gigante? (que já não é tão gigante assim?!? ou melhor... pra mim não faz muita diferença não...)

Deu vontade de experimentar essa sensação de novo. Mas como? Preciso de uma criança pra me ajudar ou é só fechar os olhos e sair correndo pela praça sem se importar com ninguém?!? É... não sei... o mundo das pessoas grandes é tão confuso que uma bola gigante se transforma em um problema ainda maior...

Aff... melhor comer pipoca! Não é tão bom como correr atrás da bola colorida... mas pelo menos ninguém vai rir ou me chamar de louca.

Na minha casa ainda vou ter uma bola gigante... Ahh! E um prego na parede, nem que seja somente um prego... mas ele vai estar lá sim! Fantástico!

2 comentários:

Anônimo disse...

eh deve ser por isso mesmo! eh reciproco!!!

Anônimo disse...

Já pôs o seu prego sua casa? A bola... é tão simples de conseguir. Mas será que cabe? Será que ainda tem aí uma menina para brincar de bola? E se elas voarem?
Beijo menina... sem dúvida... menina...